Dicas e Diagramas – XXX

Pessoalmente, para rádios comuns, preferimos trabalhar com lâmpadas de baixa potência, como as tipo “bola” ou “fogão/refrigerador”, de 40 W. É melhor perder uma lâmpada do que perder um rádio antigo que apresente curto-circuito destrutivo. Com lâmpadas de potência exagerada, o saldo de um eventual curto-circuito num receptor antigo poderá ser capacitor explodido, reator de filtragem, transformador, bobina de campo ou válvula retificadora queimados, entre outros.

Na fotografia da figura 9 de página anterior aparece uma lâmpada-série que utilizamos nas reparações em receptores antigos valvulados. Foi montada em uma caixa plástica “de passagem”, de sobrepor, utilizada em cabeamentos elétricos.

No nosso protótipo, foi adotada apenas uma lâmpada. A tensão da lâmpada deve ser compatível com a rede elétrica local. Preferimos trocar a lâmpada no soquete, nas reparações, conforme a potência necessária, em vez de comutar lâmpadas de várias potências por chaves. Lâmpadas LED, mesmo as dimerizáveis, repetimos, não funcionam corretamente nessa aplicação.

Na lâmpada-série da foto o interruptor é duplo. Na saída foram montadas duas tomadas: uma do padrão antigo, “universal”, de três pinos, que serve para a maioria dos rádios dos velhos tempos, além de uma no padrão brasileiro atual da ABNT, 2P+T, utilizável nos aparelhos modernos. A lâmpada-piloto de sinalização é tipo néon e está conectada nos terminais de saída do interruptor duplo. O diagrama esquemático do conjunto, bem simples, é visível em primeiro plano na figura 9.

Lâmpadas incandescentes de até 70 W continuam sendo fabricadas até hoje na base E-27, em vários formatos, sendo facilmente encontráveis nas lojas de material elétrico e em lojas de ferragens. Geralmente estão identificadas como “para geladeira/fogão” ou “para churrasqueira”. As mais comuns são de bulbo transparente, redondo ou oval.

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