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Figura 6. Receptor para bateria de 6 V, divulgado antigamente pela Ibrape, empregando válvulas de aquecimento direto de 1,4 V de filamento, de baixo consumo. Usa a DK92. A válvula de saída é uma EL42 ou EL41, esta de aquecimento indireto, para maior volume de áudio. O circuito teve grande sucesso na década de 1950 e serviu de base para muitos modelos de receptores comerciais, para uso no campo ou em locais desprovidos de energia elétrica. Com a eletrificação crescente, muitos destes equipamentos foram transformados, inclusive pelos próprios fabricantes, mantendo as válvulas de 1,4 V, para operação na rede elétrica de tensão alternada.
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Figura 7. Circuito de receptor de quatro válvulas para pilhas secas, com bobinas da Solhar, OM e OC. Centenas de conjuntos de montagens semelhantes também foram produzidos, além da Solhar, pela Douglas, Comar, Tiple, Induco, Lumor e muitos outros fabricantes. No começo, na época dos rádios “vintage” com quatro ou cinco válvulas tríodos funcionando com baixas tensões de filamento e de placa, o rendimento era bastante pobre em ondas curtas. Os aperfeiçoamentos conseguidos no desempenho das válvulas de 1,4 V, a adoção de indutores e transformadores de RF de elevado “Q”, mais o uso de antenas externas de fio comprido, possibilitaram um grande incremento na sensibilidade dos receptores funcionando a pilhas e baterias.