Dicas e Diagramas – XXVIII

Figura 4. Válvulas de 1,4 V, como a notável DK92/1C2 da foto, uma heptodo conversora originalmente projetada para receptores a baterias, possuem um limite estreito para tensões máximas e mínimas de funcionamento do filamento. A DK92 era capaz de funcionar até 30 MHz. Exigia uma tensão de oscilação baixa na grade osciladora G1 (apenas 4 V RMS) e era capaz de manter a oscilação, mesmo com as tensões de filamento e anodo descendo a 1,1 e 65 V. Acima do limite máximo, de 1,5 V, na maioria das válvulas desse tipo o filamento pode se romper ou a durabilidade da válvula ficar severamente prejudicada: de uma expectativa média de 5.000 horas, por exemplo, a vida útil da válvula pode cair para apenas 100 horas ou menos, dependendo do tipo e da marca. Válvulas como a DK92 requerem tensões nominais de filamento diferentes para a alimentação em paralelo ou em série: 1,4 V (paralelo) e 1,3 V (série).

Figura 5. Além de reostato, uma lâmpada incandescente em série também servia como proteção para a válvula, nos primórdios do rádio. Parte da tensão de alimentação era desperdiçada, mas o pior era ter uma válvula com o delicado filamento rompido por excesso de tensão. Se já eram frágeis antigamente, funcionando a pilhas secas ou baterias, na atualidade as válvulas que operam com baixas tensões de filamento requerem maior atenção, principalmente nos aparelhos que tiveram os seus circuitos de alimentação adaptados para uso no padrão atual da rede elétrica.

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