Preciosidades como a DM70, DM71 (e a DM160, uma outra subminiatura) continuam atraindo a atenção dos colecionadores de equipamentos antigos. A DM70 foi lançada pela Mullard, mas o mesmo tipo de válvula também existiu gravada como Ferranti GB, como Philips, da Holanda, e Siemens na Alemanha. Nos Estados Unidos a DM70 era identificada como 1M3, com a marca Amperex, uma subsidiária da Philips.
Além de indicadores de sintonia em receptores e de nível de áudio, esses pequenos tríodos também serviram como indicadores de sinal e tensão, de porcentagem de modulação ou potência de saída em transmissores, em substituição aos então caros e escassos, durante a guerra, medidores de ponteiro. A DM70 da Mullard foi empregada inclusive em barômetros de precisão usados pela Marinha e pela Aeronáutica britânica.
Comprimento “L” da coluna fluorescente da válvula DM70, tendo por base as várias tensões negativas de grade e com o anodo funcionando em 120, 100, 85 e 60V, em equipamentos a baterias (pino 5 conectado à massa). Fonte: manual de válvulas Mullard.
A área da imagem luminosa das DM70 e DM71 é em formato de ponto de exclamação. A DM160, em vez da abertura em forma de ponto de exclamação entre placa-grade, possui uma grade em formato helicoide entre o filamento e o anodo luminoso. Inicialmente foram desenvolvidas para operação em receptores portáteis, funcionando a baterias.
Depois passaram a ser utilizadas também em receptores alimentados pela tensão alternada da rede, através do secundário de 6,3V do transformador. Com as DM70 e DM71, em 6,3VCA é preciso inserir um resistor de 2.200 ohms, 1W, em série na alimentação do filamento (o manual Mullard indica no pino 4 da válvula). Caso o secundário de 6,3 V tenha derivação central de 3,15V, o resistor em série no pino 4 da válvula deverá ser de 82 ohms, 0,5W.