Diagrama esquemático completo do receptor Douglas 9020, de cinco faixas de ondas (média e curtas). No texto comentamos sobre os capacitores C8, C6 e C21 que, mesmo novos, “davam um baile” nos montadores iniciantes.
Os transistores de germânio (OC170, 2 X OC45, OC71, 3 X OC72) e o diodo de germânio (OA79) já vinham pré-testados, mas os capacitores provavelmente não.
Entre os capacitores houve lotes de eletrolíticos novos, adotados para acoplamento entre os estágios do receptor, que apresentavam fugas que afetavam o bom funcionamento do rádio.
Tudo indica que falhou o controle de qualidade nos capacitores eletrolíticos por parte do fabricante do componente.
Como explicamos em “Dicas e Diagramas” da edição de fevereiro de ANTENNA, p. 11 (https://revistaantenna.com.br/fevereiro-2024/), os circuitos com transistores operam em baixa impedância, necessitando de valores mais elevados de capacitância na função de acoplamento.
Daí passaram a ser utilizados, para acoplamento, capacitores eletrolíticos tipo miniatura. Os capacitores eletrolíticos, mesmo novos, apresentavam correntes de fuga elevadas, que alteravam a polarização de base dos transistores.
Na edição referida de ANTENNA esmiuçamos o problema. Uma alteração de apenas 0,5V na polarização de base de um transistor, por corrente de fuga em algum eletrolítico de acoplamento, desencadeava o mau funcionamento do circuito.