Conhecendo os colegas
O colega que apresentamos hoje vem de longe, lá da Bélgica. Trata-se de Roland De Smet, de Wevelgem, município da região de Flandres Ocidental. Roland é um talentoso restaurador, experimentador, radioamador e dedicado colecionador de receptores e aparelhos antigos. É conhecido pelos colegas do Brasil. Faz parte do grupo brasileiro “Restaurando Rádios Antigos” e é leitor da revista Antenna. É com grande honra que apresentamos um pouco do magnífico acervo e dos trabalhos de Roland De Smet aos leitores nesta edição.
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Figura 8. Roland De Smet (ON3DSR) é bastante conhecido pelos colegas brasileiros. Os trabalhos de recuperação e restauração de rádios antigos que divulga na internet são muito admirados e funcionam como fonte de informações úteis para todos. Foto: Roland De Smet em sintonia com uma antiga antena de quadro. No canto inferior esquerdo aparece uma parte do alto-falante, de baquelite, do famoso modelo 2501, o primeiro rádio produzido pela Philips (1927).

Figura 9. Prefeitura de Wevelgem, Flandres Ocidental, Bélgica. (Foto: Foroa/Wikipedia. https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2442824).
Lido com aparelhos desde meus 12 anos – tenho 69 e nunca havia lido algo pratico sobre interpretar esse codigo…
Quanto aos radios Philips, mesmo sendo fa da marca – trabalhei na rede autorizada – nao considero estes – por serem produzidos nos EUA e usando valvulas octais – superiores aos originais holandeses e Mullard ingleses, que usaram valvulas loktal ou ate as rimlock…
Grato, colega Carlos Henrique. Eram tempos de guerra e de pós-guerra. Como informado no texto, quando a fábrica Philips na Holanda foi tomada pelas tropas nazistas, a empresa passou a produzir válvulas e receptores em outros países, como nos EUA, para exportação. Foi uma das poucas a produzir receptores domésticos nesse período, nos EUA. Alguns destes aparelhos chegaram ao Brasil, por importação direta ou via Argentina. Em nosso país foi restrita até a publicação de esquemas europeus na época da guerra. Éramos, em nossa família, da rede de assistência técnica da Philco americana (desde antes de 1940) e também da Philips. Pela nossa experiência, os misteriosos Philips “Made in USA”, com válvulas de tipos americanos, foram aparelhos de excelente rendimento, principalmente os para uso no campo, operando a bateria e vibrador. Muito do bom desempenho se deveu, além de bons projetos, provavelmente às válvulas. Sabe-se que a própria Philips fabricou muitas válvulas de séries americanas.