Determinação do Tipo de Núcleo de Toroides Desconhecidos

Figura 1: Dependência da permeabilidade da ferrita em função da frequência. A ordenada mostra as permeabilidades série com a real e imaginária (linha tracejada) para as outras condições de teste padronizadas. Note-se que ela é nominal e é afetada da tolerância de fabricação, para este fabricante ±20%.

O fato de as perdas aumentarem com a frequência faz com que o Q da bobina construída com esse núcleo caia, mesmo na faixa em que a permeabilidade real ainda se mantenha, e a indutância seja menor em frequências mais altas do que a da inicial em baixa frequência. Na maioria das aplicações onde se deseja obter o valor da reatância da bobina construída a recomendação é que se corrija a impedância esperada Z = j2πfL, com a fórmula para cálculo de indutância apropriada da Seção, com o fator (μ′–jμ′′/μi).

Ao efetuar as contas, o resultado será uma impedância complexa na forma Z = Rs + jXL.

Nunca é demais lembrar que essa impedância ainda não será aquela eventualmente medida num instrumento à frequência de teste devido ao fenômeno da mudança da indutância devido à capacitância parasita da bobina.

Outro aspecto a ser observado é que a dependência da permeabilidade em relação à frequência varia para diferentes materiais, como se pode ver alguns exemplos na Figura 2, para materiais documentados pela Ferroxcube.

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Figura 2: Permeabilidades iniciais nominais em função da frequência para vários materiais.

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