No capítulo 2 nós já vimos uma Porta Lógica, que é a porta inversora,
também conhecida simplesmente como NOT.
O termo NOT (não) é bem oportuno, neste caso, porque a porta inversora NEGA a entrada, uma vez que o 1 vira 0 ou vice-versa, o 0 vira 1, como ficou demonstrado no capítulo 2.
Voltemos por um instante à lógica de Aristóteles e reexaminemos a prOposição: “João é brasileiro E João gosta de futebol”.
Esta proposição é composta por duas outra proposições, mais simples, que estão ligadas pelo E (ou AND em inglês).
A proposição composta só se tornará verdadeira se cada uma das proposições simples que a formam forem verdadeiras.
Vamos montar um circuito lógico que represente a proposição composta?
Consideremos que a proposição “João é brasileiro” seja representada pela chave A, enquanto “João gosta de futebol” seja a chave B.
Coloquemos isto em outros termos: as proposições que serão representadas pelas chaves A e B passarão a ser chamadas de entradas e a lâmpada será a saída.
Assim, a lâmpada que representa a saída só acenderá se a chave A estiver fechada E se a chave B também estiver fechada, tornando a proposição verdadeira.
Então, se João NÃO é brasileiro, por exemplo, a chave A deverá ficar aberta e a proposição composta será falsa, o que corresponde à lâmpada apagada.
Vamos fazer duas tabelas que representem este circuito lógico, que é a porta AND para as quatro situações possíveis de cada proposição:
– João é brasileiro (verdade);
– João não é brasileiro (falso);
– João gosta de futebol (verdade);
– João não gosta de futebol (falso).