Não quero desanimá-lo, mas acredite: essa fonte deu muito mais trabalho na parte mecânica do que na parte de eletrônica.
Caixas de no break ou estabilizador de computador são boas sugestões. O circuito integrado não precisa ser soldado diretamente na placa impressa mas pode ir em qualquer lugar da fonte, preso num bom dissipador. É bom isolar o componente do dissipador, pois o terminal 2 é a saída e está ligado diretamente na parte metálica do componente.
Se encostar na carcaça ou outras partes do gabinete, com certeza dará um curto-circuito. Os transistores de potência são isolados do dissipador, a menos que você isole o dissipador da carcaça do gabinete e nunca encoste ele em outros aparelhos, senão dá curto-circuito do mesmo jeito.
Você pode também colocar um medidor de tensão digital, o que facilitará em muito o controle da tensão de saída, caso queira usá-la como fonte variável.
No caso de uma fonte para 13,8 volts, você pode colocar no lugar do potenciômetro um trimpot, soldado direto na placa. Depois de ajustado, sele com um pingo de esmalte de unha.
Para um ajuste de precisão, você pode também usar dois potenciômetros, sendo um de 4k7 e o outro de 470 ohms, ligados em série. O potenciômetro original pode ter seu valor alterado para mais, caso não atinja o limite máximo desejado, desde que seu transformador forneça a tensão necessária. Por óbvio, um transformador com saída de apenas 6 volts CA não chegará a 12 volts CC na saída, nem mesmo após a retificação.
