As contas para se achar o dissipador adequado não são complexas para equipamentos comuns e, para quem quiser saber mais sobre como fazer, há vários links úteis na Internet, tais como:
http://hamello.com/PDF/DissipadoresdeCalor.pdf
http://www4.pucsp.br/~elo2eng/Dissipadores.pdf
Caso o leitor queira ir mais a fundo, outras referências serão muito úteis, entre elas:
- Design and Analysis of Heat Sinks, Kraus Bar-Cohen;
- Advanced Thermal Design of Electronic Equipment, Ralph Remsburg.
Voltemos ao nosso caso, então.
Para termos um amplificador que caiba nas nossas possibilidades de projeto, já sabemos que a potência que o mesmo deverá fornecer deve ser de uns 20W em 8Ω de carga, a melhor eficiência para esta classe ocorre em circuitos do tipo “push-pull”, com dois componentes ativos na saída.
Nesta primeira parte do projeto, cuidaremos da parte mecânica e térmica, principalmente do dissipador de calor principal, bem como faremos as medições para verificar o comportamento do circuito. Na segunda, trataremos do esquema elétrico, placa impressa etc. Como já havíamos escrito, começamos pelo fim…
Estágio de saída.
Nosso circuito é convencional, utilizando-se de três estágios, com a saída em simetria complementar, em seguidor de emissor. Essa configuração permitirá, mediante simples ajuste da corrente de repouso, variar a classe do amplificador, e, desta forma, verificar a mudança de comportamento, se há grande vantagem de uma classe em relação à outra etc.
Para responder à nossa segunda pergunta, resolvemos utilizar apenas componentes disponíveis no Brasil na década de 1970 e 1980, ou seja, saberemos se é possível boa performance com componentes mais antigos.
Obviamente, o leitor poderá sofisticar o projeto e utilizar transistores mais modernos, se achar necessário.
Para nosso estágio de saída, utilizaremos o velho e consagrado par TIP3055/TIP2955, que vem a ser a versão encapsulada em plástico do veterano par 2N3055/MJ2955, com menor potência máxima admissível. Outro par da época, que pode ser usado, com vantagens, é o TIP35B/TIP36B, ou C, ambos “carne de vaca” hoje em dia no comércio e disponíveis há 40 anos, pelo menos.
Ótimo.
Muito bom!!!
Também montei um amplificador. Um JLH 1969 (10W) por canal.
No meu caso ficou assim:
Amplificador monobloco “CLASSE A” PURO / em 6 e 8 ohms
Alimentação: 18V DC
I.Q. (BIAS) = 2A
TESTES:
Potência máxima sem distorção (1kHz) = 7W rms (por canal)
Entrada máxima de sinal sem distorção (1kHz) = 524mV (-3,5dB)
Saída máxima de sinal sem distorção (1kHz) = 6,45V
Baseado no circuito do Engenheiro Eletrônico John Linsley-Hood 1969.
No meu canal do youtube tem alguns testes que fiz do amplificador.
PDF CIRCUITOS:
https://drive.google.com/drive/folders/1hqNqf1LpdyNb26nMPSwo5KOk3z-7M26V
Videos testes do amplificador CLASSE A:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLceAdLTPocSHFkuiKAzEND4Blkb3-oGuQ