As unidades que eu tenho, adquiridas em uma revenda da RCA em 1985, são de sufixo E, ou seja, “dual in line” de encapsulamento plástico.
O circuito proposto pela RCA é bem interessante e oferece algumas possibilidades de melhoria.
Uma delas é a alimentação separada dos estágios de entrada e de amplificação de tensão, melhorando a eficiência do amplificador, conforme mostrado ao lado. Sugestão do professor Álvaro Neiva.
No caso, optamos por reduzir um pouco a tensão de alimentação do estágio de saída, que é protegido por fusíveis, e manter a tensão original apenas para os estágios anteriores.
Esse expediente é usado em amplificadores comerciais e pode ser aplicado em nosso protótipo, sem problemas.
A fonte de alimentação, entretanto, deve ser preparada para fornecer duas tensões simétricas distintas. Mostraremos como fazê-lo. O projeto correto das fontes adicionais é importante para obtermos boa performance do circuito.
Em nossa placa, separamos as alimentações conforme descrito acima, mas, para quem quiser seguir o esquema original, bastará juntar +B com +B2 e -B com -B2, respectivamente.
Este circuito não tem a proteção SOA convencional, normalmente encontrada nos demais das notas de aplicação da RCA, mas protege os estágios de saída por três métodos distintos:
– O estágio de potência é protegido por fusíveis nas linhas de alimentação;
– também, em conjunto com os fusíveis acima citados, existe uma proteção de sobrecarga para os sonofletores, do tipo crowbar (neste sítio há uma boa explicação sobre seu funcionamento: https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4095-art559.html); e
– uma proteção térmica, com um disjuntor de 70ºC, que reduz o ganho do amplificador quando ocorrer temperatura superior a essa no dissipador dos transistores.