Algumas considerações práticas para os montadores.
– Este amplificador dissipa muito calor, e, para a potência especificada, é aconselhável utilizar-se ventilação forçada. O dissipador utilizado no Superrraiende deve servir. Uma boa referência para a temperatura máxima seriam os 70ºC especificados para o disjuntor térmico na nota de aplicação;
– Na placa, no lado dos componentes, Q6, Q7, Q8 e Q9 têm seus dissipadores desenhados. São medidas padrão para perfis em U, de alumínio. A altura dos de Q6 e Q7 pode ser de uns 3cm, ou mais, e os de Q8 e Q9, de uns 5cm, ou mais. Utilize pasta térmica e, se quiser maior segurança ao manipular o protótipo, pois há tensões elevadas em seus coletores, utilize isolante em todos. Q5 deve ficar acoplado, com mica isolante, ao dissipador dos transistores de saída, que também devem ser isolados;
– O trimpot R20 deve ser ajustado para obter-se 50mV sobre R34 ou R37, sem sinal. As recomendações do Superraiende para esse ajuste valem aqui, também;
– os capacitores C1, C6, C7, C10 e C12 devem ser de cerâmica, e devem ser do tipo C0G ou NP0 (“pinta preta”), para melhor performance.
Como sugestão de fonte para o circuito da nota de aplicação, com +B e +B2 ligados juntos, bem como -B e -B2, uma boa sugestão de fonte seria a lá contida, que segue abaixo.
Pode ser usada uma ponte retificadora de 25A, e, no lugar dos caríssimos capacitores de 22mF/100V, usaremos três unidades de 6800µF/100V em paralelo, por malha, o que sai bem mais conta no comércio. O transformador pode ser uma unidade de 62V+62V, com derivação central, por 4A ou 5A de capacidade de corrente.
E ficamos por aqui, por enquanto. Nos próximos números de Antenna iremos descrever a montagem do amplificador e de sua fonte, bem como apresentaremos os resultados obtidos em bancada. Boas festas e até lá!