CIRCUITO DE PARTIDA SOFT-START PARA FILAMENTOS

Das duas expressões apresentadas, resultam R2 e R3 em kΩ:

Para uma tensão de filamento de 50 Vrms alimentando duas PL36 em série, encontra-se R2 = 1670 kΩ (1,5 MΩ) e R3 294 kΩ (270 kΩ). Calcula-se o valores exatos e depois escolhe-se os valores comerciais mais próximos. Após a escolha dos resistores, o tempo de “partida” poderá ser ajustado experimentalmente alterando-se o valor de C2.

O circuito poderá ser usado também para a partida controlada de filamentos alimentados com corrente contínua. Neste caso, será necessário instalar um resistor R4 nos terminais de dreno e fonte de Q1, de cerca de 40% da resistência total nominal, a quente, dos filamentos, uma vez que não existe a ação da retificação em meia-onda proporcionada pelo diodo interno do MOSFET. O montador mais experiente notará que D1, C1 e R1 são dispensáveis quando se usa o circuito em corrente contínua, reduzindo-se o circuito ao diagrama da figura 5.

Figura 5. Circuito de partida adaptado para funcionamento em corrente contínua.

Com relação à técnica de montagem, o circuito é simples e poderá ser montado da maneira que melhor convier ao montador. O protótipo foi montado apenas para o teste final usando-se a técnica ponto-a-ponto com a soldagem direta dos componentes entre si, razão pela qual não se oferecerá um layout de placa de circuito impresso.

Concluindo, oferece-se uma solução bastante simples para o problema da partida de filamentos das válvulas com aquecimento controlado, possibilitando evitar o “flash” inicial dos filamentos e, assim, eliminar a má impressão que o equipamento dá ao ser ligado. Com isso, obtém-se uma maior vida útil das válvulas, prevenindo a queima eventual dos seus filamentos pelo enfraquecimento gradual da porção do filamento que “acende” ao se ligar a válvula.

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