CIRCUITO DE PARTIDA SOFT-START PARA FILAMENTOS

Figura 4. Detalhe mostrando a mudança de regimes de funcionamento.

A figura 3 mostra também o efeito da condução bilateral do canal do MOSFET quando esse opera na região ôhmica. Com efeito, durante a operação em meia-onda, o semiciclo aplicado aos filamentos sofre a queda da junção p-n do diodo interno, mas uma vez que o canal do MOSFET esteja formado, a corrente passa a circular por ele nos dois sentidos e a queda de tensão sobre o transistor, dada por I_filamento*Rds_on, passa a valer também durante a condução em sentido reverso. Esta redução é visível na parte superior do gráfico de I_filamento correspondente à transição de regimes; com efeito, com a entrada em condução de Q1, os filamentos são alimentados praticamente com a totalidade da tensão fornecida pelo secundário de alimentação dos filamentos, possibilitando que o circuito seja instalado em equipamentos já construídos sem que seja necessário redimensionar o secundário de filamento para acomodar a queda de tensão que poderia ser introduzida pela presença de Q1 em série com os filamentos.

COMO ADAPTAR O CIRCUITO PARA UM DADO PROJETO EM PARTICULAR

O circuito apresentado é adequado apenas para as  condições de trabalho indicadas, ou seja,  duas válvulas PCL82 ligadas em paralelo e alimentadas por um secundário fornecendo 16 Vrms.

É evidente que cada montador tem uma necessidade específica ditada pelo projeto que deseja montar, onde variam o tipo e o modelo das válvulas, o modo como estão interligados os filamentos e, assim, a tensão de alimentação fornecida pelo secundário do transformador de alimentação. Em vista disso, apresentar-se-á as diretrizes a serem observadas para redimensionar os componentes do circuito a fim de suprir os requisitos de cada projeto em particular.

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