Característica de Gravação*

Se mantivermos uma amplitude significante a 10.000c/s, a amplitude a 50c/s seria tão grande que ultrapassaria, de muito, o espaçamento conveniente entre os sulcos, além de acontecer que as armaduras, tanto da cabeça gravadora como da cápsula reprodutora se deslocariam muito além dos limites de linearidade.

Vemos, então, que tanto o processo de gravação em amplitude constante como em velocidade constante, apresentam sérios inconvenientes.

Vejamos como foram contornadas estas dificuldades.

Como vimos acima, os inconvenientes da amplitude constante ocorrem, apenas, nas frequências elevadas. Os inconvenientes da velocidade constante ocorrem, por sua vez, nas frequências baixas. Então, nada mais lógico do que gravar as frequências baixas em amplitude constante e, a partir de um certo ponto, gravar as frequências elevadas em velocidade constante.

Esta foi a primeira “característica de gravação”, e recebeu o nome de “velocidade constante modificada”. A frequência na qual a característica passa de amplitude constante para velocidade constante é a chamada frequência de “transição” (turnover).

O gráficeo das velocidades de tal característica é o que se vê na Fig. 6.

FIG. 6 — Gráfico teórico de uma característica “velocidade constante modificada”.

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