Num disco fonográfico temos, à primeira vista, um fino sulco em espiral que se inicia a poucos milímetros da periferia e termina a alguns centímetros do orifício central. A modulação, ou informação sonora propriamente dita, é constituída por ondulações laterais do referido sulco, como se vê na Fig. 1 (A e B).
FIG. 1 — (a) Sulco não modulado; (b) sulco modulado.
FIG. 2 — Relação entre a amplitude e a frequência numa gravação em “amplitude constante” (a), e cm “velocidade constante” (b). Ver texto.
Quanto mais elevada a intensidade sonora gravada, maior a amplitude das referidas ondulações.
Suponhamos, agora, que gravemos um disco com sinais senoidais puros, todos da mesma intensidade, mas de frequências progressivamente crescentes começando, digamos, de 50 c/s e terminando por 10 000 c/s.