Um exemplo deste tipo de característica é o da curva “Columbia LP”, que se ilustra na Fig. 11.
FIG. 11 — Gravação com pré-ênfase de agudos e de graves. As curvas “Columbia LP”, “RIAA” e outras, são deste tipo.
Tantas variáveis não poderiam deixar de dar lugar a grande desacordo entre as companhias, cada qual tendo as suas ideias. A quantidade prática de pré-ênfase que se pode usar nos agudos acontece ser bem maior que a teórica, dado o baixo conteúdo de energia geralmente encontrado nos sons agudos. No caso ideal, a característica de gravação deveria acompanhar a distribuição de energia nas diversas frequências do sinal a ser gravado.
Para voz e música, o ótimo só pode ser achado em média; e a discussão continua. Na América do Norte há, atualmente, uma forte tendência para padronização em torno de uma nova curva, a RIAA. Entretanto, a curva RIAA não convence a todos.
As companhias europeias continuam com as suas ideias próprias.
Mesmo na América, grande número de companhias continuam com as suas curvas próprias. De qualquer modo, acho que essa diversidade de características, com as diversas curvas a equalizar, torna a coisa muito mais saborosa!