No processo de reprodução, o sistema de de-ênfase atenuará as duas frequências altas por 34 dB, mas não atenuará a de 100 ciclos, o que dará um resultado de cerca de 50% de distorção por intermodulação!
Por todas essas razões, ainda não se chegou a uma conclusão sobre qual a quantidade ótima de pré-ênfase a se usar, nem a que frequência começar a pré-ênfase, disto resultando as curvas de gravação mais variadas e complexas.
No extremo de frequências baixas, onde o sistema de compensação para a amplitude constante faz o equipamento reprodutor trabalhar a ganhos progressivamente mais elevados, as vibrações mecânicas do motor da mesa toca-discos bem como o campo magnético do mesmo e zumbidos da rede começam a se fazer ouvidos. Isto aconselha a se limitar a amplificação abaixo dos 100 ciclos, mais ou menos.
FIG. 10 — Gravação com pré-ênfase de agudos. A curva “NAB” é deste tipo.
Para que não se atenue o sinal, o nível do mesmo deve ser aumentado, o que equivale a voltar-se à condição de velocidade constante (aumento progressivo da amplitude) de certa frequência para baixo.
