Classe B (AB): mínimo de 4.700µF por 100W em 8Ω e 10.000µF por 100W em 4Ω. Se levarmos em conta o regime musical normal, esses valores podem ser menores, mas são boas referências.
Classe A: é recomendado um mínimo de 4.700µF para cada 10W em carga de 8Ω.
A corrente de ondulação a ser considerada varia (a partir dos exemplos mostrados) de 3,3 vezes a corrente de carga até 4,6 vezes a corrente de carga, dependendo, em grande parte, do tamanho do transformador.
Classe AB: Como o amplificador raramente consumirá corrente máxima por períodos prolongados, uma corrente nominal de ondulação igual ao dobro da corrente de pico de saída geralmente será suficiente. Assim, um amplificador de 100W/8Ω com uma corrente de saída de pico de 3,5A normalmente funcionará com uma corrente nominal de ondulação de 7A. Amplificadores de guitarra estão excluídos disto e Rod Elliott (Ref. 1) sugere usar cerca do dobro do valor acima.
Classe A: Para o pior caso, Rod Elliott (Ref. 1) sugere que a corrente nominal de ondulação seja 5 vezes a corrente de carga para esses amplificadores. Um amplificador em classe A de 20W em 8Ω consumirá 2,5A contínuos (típico), e, portanto, a corrente nominal de ondulação para os capacitores precisa ser de 12,5A.
Conclusões
Apesar de muito estimulado, o uso de capacitâncias excessivas em fontes não é necessário, e muitas vezes pode ser prejudicial. Deve-se procurar um equilíbrio entre custo e funcionalidade.
Muitas vezes, também, aquele capacitor Siemens “abobrão” antigo, com a válvula de pressão aberta e eletrólito vazando, que encontramos em amplificadores nacionais antigos, danificou-se por conta de sua idade, com o aumento do ESR e, consequentemente, de sua temperatura de trabalho, e isso ocorre, muitas vezes, pelo seu subdimensionamento, não em relação à capacitância, mas à corrente de ondulação a que ele foi submetido, além, é claro, das condições de temperatura de sua vizinhança.
Por fim, recomendamos fortemente o sítio do Rod Elliott (https://sound-au.com), que traz muita informação útil sobre áudio amplificação, além de exemplos e dicas práticas. O artigo usado como referência para este é mais completo, com informações relevantes sobre todos os componentes e o projeto de fontes lineares para amplificadores.
Até mais!