Porém, nada impede que, com um pouco de conhecimento e com o ouvido treinado, o consumidor possa achar produtos de excepcional qualidade a preços reduzidos, que caibam no seu bolso. As dicas que serão dadas ao longo dessa série e alguns detalhes do que será abordado futuramente estão delineados no último parágrafo.
Na realidade, cada sonofletor tem um timbre específico que é criado durante o projeto do produto, sendo que a caixa perfeita está longe de ser obtida.
O ouvinte experiente poderá notar que há fabricantes que desenvolveram uma linha inteira de produtos que contém certo timbre, que é homogêneo em toda a linha, sendo que este timbre é, na opinião do fabricante que o usa, considerado o mais próximo da realidade da reprodução do sinal sonoro.
Nota-se nesse segmento alguma variação de timbre entre fabricantes, sendo que os produtos mais sofisticados tendem a ser os mais neutros e mais planos possíveis, fazendo com que a variação entre eles seja pequena, mas existente.
Por mais perfeito eu seja um sonofletor, ele não chega nem perto da reprodução ao vivo do sinal musical, seja pelas limitações do produto, seja pela interação dele com o ambiente em que o som está sendo produzido, que é bastante diferente do ambiente onde o programa foi gravado, de forma que o conjunto se comporta na reprodução sonora de forma bem diferente da original.
Não iremos, porém, entrar na discussão da parte que considera o ambiente de reprodução e sua interação com as caixas, que é a área de acústica, e iremos nos concentrar especificamente nos sonofletores.
Hoje em dia as opções de sonofletores para a reprodução de áudio estéreo e para Home Theater são as mais diversas: existem desde caixas do tipo “bookshelf” (de tamanho pequeno), caixas torre (aquelas maiores que ficam apoiadas no chão e usualmente têm quase um metro de altura), caixas surround, caixas centrais, arandelas para uso em gesso e suas variantes, subwoofers ativos dos mais diversos tipos e tamanhos para a reprodução de graves, somente para citar alguns casos.
Em adição a estes produtos, já considerados tradicionais, surgiram as caixas chamadas de “sound-bars”, que prometem resolver o problema da colocação de cinco ou mais caixas acústicas em um sistema de Home Theater, substituindo-as por uma única caixa no formato de barra horizontal que, utilizando processamento digital, promete o mesmo som tridimensional que um bom sistema de cinco ou mais canais.
Esse produto tem aceitação no mercado pela praticidade e pela facilidade na instalação, pois o emaranhado de fios que saem do receiver para cada uma das caixas acústicas de um sistema tradicional é abolido, e com ele desaparecem uma série de problemas de roteamento e instalação dos cabos. A instalação se torna mais simples. Uma revolução no segmento de Home-theater, onde a complexidade não para de aumentar.
Que legal , acho que vou gostar muito, vou acompanhar obrigado.
Ótimo tópico, João! Vou acompanhar!
Um abraço!
Muito bom, vou acompanhar.
COMPREI MUITOS ESQUEMAS NA ANTENA, E REVISTAS FICO FELIZ PELO SITE.
Excelente matéria. Um assunto complexo e que deixa muitas dúvidas na hora da montagem de um sistema de som.