ANÁLISE OBJETIVA – MEDIÇÕES
Feitos os ajustes e alterações acima descritas, procedemos então às medições das características técnicas descritas no manual do PA1800D, para confronto com os valores anunciados.
Potência de saída por canal no limite do ceifamento – Para a tensão de alimentação especificada no manual (117V), a 1kHz, obtivemos:
Em 8 ohms – 143 watts (pelo manual 190 watts)
Em 4 ohms – 242 watts (pelo manual 270 watts)
Os valores obtidos são menores e, tendo em vista os testes com as fontes estabilizadas, sabemos que decorrem da capacidade da fonte interna. Assim, considerando-se que a rede elétrica em vários estados do Brasil fornece 127VCA, procedemos também ao teste nesta condição e obtivemos:
Em 8 ohms – 173 watts (pelo manual 190 watts)
Em 4 ohms – 280 watts (pelo manual 270 watts)
Assim, apesar do estresse no transformador, o equipamento cumpriria o especificado, praticamente, apenas em redes de 127VCA. Na tensão citada no manual, não atende. Fizemos os testes em 4 ohms para redes de 220VCA, comuns no restante do país, e obtivemos 216 watts à saída.
Não testamos essa característica em bridge e, aliás, em nossa opinião, a solução adotada para isso não é a melhor, particularmente em altas frequências, além de agregar mais ruído pela disposição física do conjunto. Para esse uso, sugerimos a utilização de um circuito inversor específico.
Fator de amortecimento – a 10W, 8 ohms e 1kHz, obtivemos o valor de 111, excelente, mas bem abaixo do especificado (250). Com certeza a utilização de fiação mais grossa ajudou, mas, de qualquer forma, é um valor muito bom e mais do que suficiente para um bom controle da carga pelo amplificador.
Análise e descrição da restauração detalhadas, fazendo juz ao legado da conhecida revista Antenna. Parabéns pela iniciativa!
Obrigado Fábio,
Por enquanto é experimental. Com o tempo, iremos colocar em produção. Abraço,
Sensacional trabalho Marcelo. O q nao é novidade né
valeu, Albano!
Parabéns pelo trabalho, Yared.
Está excelente.
Abraço.
Obrigado, Régis!
Muito feliz com a volta da revista. Vida longa!
Nabuco, como andam os projetos? Tenho certeza que tens boas matérias para a revista. Vamos deixar a revista sempre interessante
Parabéns pelo trabalho
Obrigado, Alan!
Excelente artigo! Parabéns!
Obrigado Regivaldo!
Excelente matéria! Lembrei das análises de Pierre Henri Raguenet na Antenna dos anos 1970/80. Parabéns!
Obrigado, Alexandre! Fique de olho pois haverá mais análises, inclusive de equipamentos que o Eng. Raguenet e o Gilberto Jr. analisaram na época, para comparação.
Abraço,
Falar sobre a competência e o conhecimento técnico do Yared é como chover no molhado. Fica aqui registrado os meus Parabéns pela iniciativa e empenho em resgatar o legado desta incrível revista. Grande abraço Marcelo!!!!
Obrigado Tonhão! Os amigos da confraria estão convidados a colaborar! Abraço,
Prezado, deparei agora com este retorno e fiquei muito feliz, as 3 análises que vi são impecáveis a altura da publicação. Agradeço imensamente o seu empenho.
Existe possibilidade de publicação da revista em papel?
Obrigado, Cláudio! Quanto à publicação em papel, cremos que o tempo vai dizer. Se o público leitor gostar e houver demanda significativa, quem sabe Antenna Edições Técnicas possa voltar a imprimir e remeter, na forma de assinatura, por exemplo, as revistas, como ocorria até 2007? Em breve publicaremos a edição de outubro, com mais análises e novidades. Fique de olho. Abraço,
Prezado Cláudio, obrigado. Em junho deveremos ter novidades sobre a impressão. Fique de olho. Abraço,
Excelente explanação. Muito técnica e completa. Parabéns, muito sucesso a todos !
Obrigado, Bruno. Abraço,
Muito boa análise do aparelho e restauração rica em detalhes
E importante saber o que temos em mãos tecnicamente
Parabéns e muito sucesso
Abraços
Obrigado, Denny! Forte abraço,
Gente boa, eu coloquei esses MJE15032/MJE15033 e 2SC4793/2SA1837, conforme dita o texto, supracitado, porém não obtive êxito. O off set, simplesmente, desapareceu! Além de não conseguir controlar o off-set, via trimpot ( R117 ), o VU do Pa-1800D, mostrava três led’s acesos intermitentemente.
Prezado Humberto, é meio complicado saber o que está errado a partir de seu relato, mas, a primeira coisa que me vem à mente é tentar saber se esses componentes não são falsos e se foram colocados corretamente. Esse amplificador é muito simples e esses transistores muito comuns, de forma que não é comum ter problemas desse tipo com transistores originais. Lembre-se de que os BD e os 2S têm disposição de pinos diferentes.
ANTENNA, pode ser que sejam falsos! Você tem razão. Eu… rsrsrsrs apelei e coloquei somente os 2SC4793 e 2SA1837, tanto nos drivers quanto nos excitadores. Funcionou legal! Sim, eu fui pelo esquema, seguindo as referências aqui informadas! Sei que diferem, um é PNP e o outro é NPN. Os agudos ficaram cristalinos! Show!
À propósito, como obter componentes autênticos? Sério mesmo, é difícil!
Finalmente, existe algo que possa nos ajudar para não cooperar com os falsários?
Vossa postagem é valiosa! Muito obrigado!
Que bom que funcionou, Humberto! De fato, conseguir ter confiança nos transistores no comércio nacional é complicado. Neste artigo https://revistaantenna.com.br/transistores-falsos-como-reconhece-los/, você encontrará uma maneira prática de diminuir muito as incertezas. O que eu pratico é não comprar transistores de potência no eBay, Ali etc, apenas na Mouser, Arrow, Newark e outros grandes revendedores internacionais. Quanto aos drivers, compro regularmente nas lojas locais, mas meço também as capacitâncias entre base e emissor, pois, no caso dos MJE150XX, por exemplo, que já têm pastilhas grandes, ela deve se situar em torno de 1,5nF a 1,7nF. meça os que você acha que são falsos, com o processo descrito no artigo citado, e compare. Abraço,
Excelente trabalho. Muito útil para quem dá manutenção nesses amplificadores.
Com referência ao seguinte parágrafo:
“– Idem para os transistores Q111, Q112, Q211 e Q212. Que deveriam ser 2SD401 e 2SB546. Neste caso, apesar de similares em ganho e fT, o VCEo do TIP31C é de 100V, o que não é recomendável para um amplificador que pode vir a trabalhar com até 124VCC de tensão de malha a malha (62V simétricos). Assim, foram substituídos pelo par MJE15032/MJE15033, com características um pouco superiores e VCEo em confortáveis 250V.”
Pergunto: será que muda algo, em termos de qualidade sonora, Graves/Agudo, caso eu mude esses MJE-15032/15033 para 2SC4793/2SA1837, também? Ou seja, tanto os drivers quando os excitadores forem 2SC4793/2SA1837 ? Quais seriam os prós e os contras?
Prezado Humberto, do ponto de vista técnico, considerado o tipo de circuito, não vejo porque será muito melhor, ou pior. Não creio que você vai conseguir perceber diferenças de qualidade sonora. O MJE é um transistor mais robusto, mas não me parece que, para impedâncias de carga e regimes musicais normais, isso vá fazer diferença para esse amplificador. Minha única recomendação é mantê-lo no dissipador de calor utilizado, com pasta térmica. Abraço,
ANTENNA, muito obrigado pela valiosa informação! Aliás, meus sinceros agradecimentos pela rapidez nas respostas. Show! Rogo ao Nosso DEUS para que, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, os mantenha nessa presteza e protegendo a todos nós! Amém!
Caro Marcelo. Como eu disponho de uma quantidade considerável de MJE15032/33 originais, pois foram comprados na Mouser, optei em usá-los tanto nos excitadores quanto nos Drivers. Algum inconveniente nisso?
No lugar dos 2SB438/2SD560 utilizei os MPSA42/92, de mesma procedência.
A propósito, eu utilizei esses MJE no lugar dos Drivers TIP 42/42 do TONOS ST 200 e o resultado também foi muito bom.
Creio que deve funcionar, srm problemas, Marcos. Atente apenas para o HFe mínimo do transistor que será substituído. No caso dos TIP, sem nenhum problema, com certeza.
Achei o Cygnus mais bonito que o Nikko