São exemplos deste grupo arquivos com as seguintes extensões:
- WMA – Windows Media Audio.
- MP3 – MPEG 1 Layer III.
- AC3 – Audio Coding 3.
- OGG – Ogg Vorbis.
- MPC – MusePack.
- MP4 – MPEG-4 (Moving Picture Experts Group)
- AAC – Advanced Audio Coding.
- RA e RM – Real Player.
Para fundamentar o uso de arquivos lossy na gravação de música, considera-se que nem todos os sons existentes em um arquivo de áudio são completamente percebidos pelo ouvido humano.
Sendo assim, as frequências mais altas e as mais baixas são retiradas, já que são consideradas as menos percebidas por nosso ouvido. Isso reduz o tamanho do arquivo, facilitando seu armazenamento, mas também causa uma perda de qualidade no sinal gravado em relação ao original.
Como exemplo, um arquivo MP3 compactado pode ter apenas 10% do tamanho do arquivo WAV original. Isso significa que, ao usar a compactação MP3, um arquivo WAV de 50 MB pode ser compactado para até 5 MB.
Embora sejam oferecidas taxas de bits de valor elevado para compressão MP3, como 192, 256 e 320 kbps (kilobits por segundo), os arquivos FLAC (sem perdas) são normalmente codificados com taxa de 1024 kbps, uma diferença bastante significativa.
Então, em outras palavras, quanto maior a taxa de bits, mais dados estão sendo processados e maior a qualidade. Quanto menor a taxa de bits, menos dados são processados e menor a qualidade.
Em teoria percebe-se que os arquivos lossless seriam mais adequados que os lossy para se gravar música. A grande desvantagem nesse caso é o tamanho dos arquivos lossless, que são bem maiores que os lossy.
A figura 4 mostra a sobreposição de um sinal analógico em formato original e após sua compressão. A diferença entre eles é bem nítida!