O “cristal” veio lá de dentro correndo, para participar de nossa alegria e, aproveitando a “viagem”, trouxe a velha enceradeira e o liquidificador, lembranças dos tempos de cidade, para ver se estes saíam de seu descanso forçado! Ligados ambos ao gerador, funcionaram esplendidamente, deixando a “cristal” eufórica e saltitante!
Como os dois possuíam escovas, não era novidade o seu funcionamento em C.C., mas o que não esperávamos era o magnífico torque apresentado por eles, ficando mais uma vez demonstrado que os motores em C.C. oferecem muito maior rendimento do que os em C.A.!
Para finalizar a experiência, foi ligada a furadeira elétrica, e alguns furos foram feitos numa tábua com velocidade de um raio! (adeus, furadeira manual).
Passada a emoção do momento, normalizadas as batidas cardíacas, começamos a pensar imediatamente na posteação e transmissão da energia do moinho de fubá à casa sede, numa distância de 200 m.
Com a ajuda de alguns capiaus, especialmente contratados, cortaram-se da mata próxima seis postes de garapa, bem retos, os quais, depois de descascá-los, tiveram queimadas as extremidades a serem enterradas no solo, depois do que untamo-nas com óleo queimado, para maior durabilidade.
Montadas as cruzetas nos postes, enterrados estes nos seus lugares, e estendida a fiação, ficou pronta a nossa.. “linha de transmissão”!
FOTO 1 — A “casa de força”… Já sei que vocês querem saber o que significam os caracteres! Lá vai: os da esquerda querem dizer “Pedra Branca” e os da direita, “Roda d’água”.
Pessoal boa tarde.
Voces não imaginam a alegria de reler O Capyau. Relembrando os idos de antigamente.
Obrigado pela lembrança.
Abraços
Carlos