Atacamos, então, o problema do acoplamento do gerador ao moinho de fubá! Depois de um tempo enorme, determinando rigorosamente o “esquadrejamento” do gerador com a mó do moinho, com auxílio de prumo, nível de pedreiro, régua, esquadro etc, acoplamos o gerador à mó por meio de uma correia em “V”, do tipo industrial.
Aberta a comporta, soltamos a água, e esta moveu o “rodízio” do moinho… “Zapt”, lá se foi a correia para fora da polia!
Repetimos inúmeras vezes a experiência, e a correia sempre teimando em pular fora da polia!
Já estávamos soltando baixinho algumas imprecações impublicáveis, quando nos lembramos de que; “…as correias transmissoras de energia procuram por si mesmas a sua melhor posição de funcionamento sobre as polias motoras e receptoras…”.
Parando de dizer e pensar coisas impublicáveis, soltamos o gerador do seu berço, cujo alinhamento nos havia custado tanto trabalho, e girando-o sobre si mesmo, conseguimos encontrar uma posição em que a correia de transmissão se manteve firme em seu lugar, e onde está até hoje, passado exatamente 1 ano de uso diário, sem ter pulado fora uma só vez! O gerador, em sua nova posição, ficou inteiramente fora de alinhamento em relação ao eixo da mó!
Se o prezado leitor algum dia tiver frente à frente um problema semelhante, já sabe! Esqueça a Matemática e a Geometria! E vá lentamente girando o seu gerador sobre si mesmo, até encontrar a posição em que a correia não pula mais fora da polia!
Resolvido o problema do acoplamento do gerador ao moinho de fubá, atacamos o de ligar e desligar a nossa “usina” de dentro de casa a duzentos metros de distância!
Pessoal boa tarde.
Voces não imaginam a alegria de reler O Capyau. Relembrando os idos de antigamente.
Obrigado pela lembrança.
Abraços
Carlos