No entanto, a falta de alguns componentes importados, as variações cambiais e a necessidade de manter os preços tal como anunciados acabaram por inviabilizar determinadas montagens às vésperas da publicação, fazendo com que, cerca de um ano depois, a seção fosse extinta. Uma nova tentativa aconteceu na década de 1990, porém os mesmos problemas não tardaram a surgir.
Na redação começavam os trabalhos em relação ao projeto “Diagnotron”, um super aparelho para diagnose e correção de avarias. Imagine um pesquisador e um injetor de sinais, associado a um gerador de sinais, um osciloscópio e um multímetro. Tal equipamento, ansiosamente aguardado pelos leitores ainda levaria muito tempo na fase de projeto.
Retornaremos a ele mais adiante.
No número de agosto de 1949 é publicada, com destaque, a montagem do “Charutodino de luxo”, um aperfeiçoamento do ‘super Charutodino”, já apresentado aos nossos leitores.
Naquele artigo, Jorge Kempner sugere o aproveitamento das peças do circuito anterior para a montagem de um receptor regenerativo com 4 válvulas, acionando um alto-falante de 3 polegadas e utilizando uma antena de quadro.
FIG 2 – “chapeado” do Super Charutodino de Luxo