Este, como não poderia deixar de ser, foi quase imediatamente contaminado com o micróbio (ou seria um vírus?) da eletrônica, e com os poucos conhecimentos recém-adquiridos, monta um pequeno rádio receptor, usando como gabinete uma caixa de charutos, batizando o mesmo de “Super Charutodino”.
Ao observar o novo desenhista entretido com o seu receptor, o Dr. Gilberto toma emprestado os fones e após sintonizar algumas estações lhe diz:
– Você está intimado a escrever e ilustrar um artigo para Antenna. Já tem carta-branca para contar aos leitores principiantes como montou essa “bicicleta”.
FIG 5 – O Super charutodino
O artigo publicado em março de 1948 tornou-se um sucesso. O receptor possuía duas válvulas e era alimentado por baterias. O circuito com dois estágios, sendo o primeiro um detetor por escape de grade, com uma pequena realimentação e o segundo um amplificador de áudio convencional, acionando um par de fones.