Como tais circuitos, por empregarem um número elevado de válvulas, tinham um custo elevado para a maioria dos amadores, a solução foi partir para o circuito Regenerativo, desenvolvido em 1912 por Edwin Armstrong.
Os “Regenerativos”, que mais tarde foram ligeiramente modificados, dando origem aos circuitos “Reynartz”, “Hartley” e “Schnell”, populares até meados da década de 1930, possuíam boa sensibilidade e seletividade. Seu ponto fraco era a tendência de auto-oscilação, transmitindo para toda a vizinhança apitos indesejáveis. Apesar de tal limitação, Antenna, em seus primeiros números, publicou vários circuitos regenerativos, como este que apresentamos.
FIG 2 – Circuito Regenerativo – Junho de 1926
A solução para todos esses problemas era o circuito Super-heteródino, desenvolvido pelo mesmo Edwin Armstrong, no início da década de 1920. Possuindo excelente sensibilidade e seletividade, tornou-se o sonho de consumo para muitos. O problema era não só a falta de informações técnicas, mas também a falta de componentes específicos, como os transformadores de FI, e o preço elevado de pelo menos quatro válvulas.
Não tardou para que vários leitores passassem a escrever para a revista, solicitando a publicação de circuitos super-heteródinos de construção caseira. A curiosidade dos leitores aumentou ainda mais, após a publicação de um anúncio da RCA, referente a um super-heteródino de seis válvulas, infelizmente fora do alcance para a maioria da população.