O número de julho apresenta pela primeira vez a seção “Diagramas Comerciais”, destinada a orientar os técnicos e oficinas de reparos, e que se manterá ativa por mais de vinte anos.
E, se você imagina que os receptores de AM para ondas médias e curtas eram uma obra prima de simplicidade, observe o esquema de um “Fairbanks-Morse”, publicado na seção.
Receptor Fairbanks-Morse modelo 90
Agora, pense em uma pequena fuga em dos “trimmers” e a dificuldade para se executar o reparo sem consultar o esquema.
O número que encerra o ano ainda nos traz uma curiosidade: trata-se de um simples receptor regenerativo portátil, de duas válvulas, alimentado pela rede elétrica.
Observe bem o seu esquema, em que os filamentos das válvulas estão associados em série e intercalados por um resistor para a queda de tensão (R7), assinalado como “Resistor no cordão”.
Trata-se de um tipo especial do nosso “cabo de força”, bastante usual em receptores de baixo custo das décadas de 30 e 40, no qual, além dos dois condutores, havia também, enrolado em amianto, um elemento resistivo.
Com a passagem da corrente elétrica, naturalmente, o fio ficava aquecido em todo o seu comprimento, passando então a ser apelidado de “Rabo quente”, o que acabou, a partir daquela época, por designar todos os receptores com filamentos em série