FIG 1 – Conjunto carregador / comutador Philips – 1929
Porém, a essas alturas, o leitor deve estar se perguntando: Ora… Em 1929 já existiam válvulas, transformadores e conhecimentos para se construir uma fonte de alimentação convencional. Qual seria o problema? A resposta está relacionada com um componente bastante conhecido, aquele que volta e meia faz com que soltemos fumaça pelos ouvidos…
Ele mesmo! O tal de capacitor eletrolítico. Vamos lembrar de que em 1929 aquele tipo de capacitor ainda se encontrava em fase pesquisas e estudos, tendo os projetistas à sua disposição apenas os capacitores com dielétrico de papel, com capacitância de 2 e 4 microfarads.
A solução para diminuir o “ripple” era o emprego de volumosos (e caros) reatores com alta indutância. Na figura 2, podemos observar o aspecto de uma fonte de alimentação “B” e “C”, onde o capacitor é o componente mais volumoso.
FIG 2 – Fonte de alimentação “B” e “C”
No número de abril de 1929 encontramos uma breve nota sobre o locutor Amador Santos, ”speaker” e cronista esportivo do Rádio Clube do Brasil, que vinha transmitindo regularmente as partidas de futebol disputadas no campo do Vasco da Gama. Como veremos no próximo número, as coisas sofreriam um revés e uma verdadeira corrida de gato-e-rato estava prestes a se iniciar…