Jaime Gonçalves de Moraes Filho*
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Binaural Ou Estéreo?
O exemplar de abril de 1953, entre os vários artigos traduzidos da Radio & TV, informa sobre as novidades no campo da gravação, com um artigo dedicado à gravação binaural, como era então conhecido o processo estereofônico.
As tentativas feitas, até então, esbarravam no sincronismo entre os canais, o que obrigava os projetistas a utilizar toca-discos com um braço em “Y”, duas cápsulas e, obviamente, duas agulhas, com a gravação de cada canal em faixas adjacentes.
Com o aperfeiçoamento da gravação magnética, desenvolvida na Alemanha durante a 2a Guerra, surgiram novas pesquisas. O artigo publicado em Antenna sugere a adaptação mecânica de uma segunda cabeça de gravação em um gravador de fita monoaural e a montagem de um oscilador de polarização para a montagem de um sistema binaural.
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FIG 1
* Professor de Física e Engenheiro de Eletrônica