ANTENNA – Uma História – Capítulo XIX

Para isto, esticaram uma enorme faixa com publicidade, na linha de visão do “speaker” para que este não visse o jogo. Porém, não contavam os Vascaínos com os efeitos do vento forte sobre tão longa tira de pano, que acabou por se romper. 

Um dos problemas que surgiam durante a transmissão era o cantar dos galos e dos perus,  pois sempre havia algum engraçadinho de plantão  pronto a provocar tais ruídos.

Porém o mais  difícil  mesmo eram os jogos noturnos. Não que a iluminação  fosse precária, ao contrário: os “possantes reflectores”  tornavam  o gramado perfeitamente visível a distância, exceto para  Amador Santos, devido a um estratégico “reflector”  virado diretamente para o tal galinheiro. Sua luz era suficiente para ofuscar a visão se… o nosso “speaker” não lançasse mão de óculos escuros, mesmo sendo à noite.

Posteriormente, devido ao fracasso da estratégia, o clube  afixou um “reclame” na direção das balizas, porém a gritaria dos torcedores não deixava qualquer  dúvida quanto ao gol.

Mas não era só o futebol… A equipe de esportes do Rádio Club do Brasil ainda teria muitas histórias para contar…

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