Apesar desta dificuldade, o Radio Club conseguia transmitir clandestinamente algumas partidas, contornando tal problema de uma maneira bastante engenhosa: E como era feita a coisa? Muito simples: para que cada ouvinte tivesse uma ideia do andamento das partidas, eram utilizados mapas, semelhantes a uma “batalha naval” , onde cada um ia acompanhando a trajetória do “balípodo” ( como era conhecida a nossa bola atual ).
Tais mapas eram afixados em bares e em outros locais públicos para que a “rodinha” de ouvintes se deleitasse com as narrações do “speaker”. Um exemplar de tal mapa foi publicado em outubro de 1930 e reproduzido abaixo.
No entanto, em 1931, os dirigentes Vascaínos resolveram cobrar uma taxa das emissoras, o que criou um sério problema, uma vez que o orçamento das estações de rádio provinha apenas das contribuições de seus associados.
Por não concordar com tal pagamento, o Rádio Club foi proibido de ingressar no estádio com seus equipamentos de transmissão, bem como de toda a equipe coordenada por Amador Santos.