Como sabemos, tais válvulas eletrônicas requerem uma tensão contínua de algumas dezenas de volts, e como a instalação elétrica domiciliar é feita com corrente alternada, havia mais um problema a ser resolvido.
Embora existissem no comércio bancos de baterias de 48 e 80 Volts, oferecidas pela “Varta” e pela “Philadelphia Co” (que deu origem à Philco), o custo elevado do produto, mais uma vez, estabelecia outro obstáculo a ser resolvido.
Pack de baterias anunciadas em Antenna – Nº 2 – 1926
Para aqueles com menos idade, surge de imediato um pergunta: – Não existiam retificadores? Bem… existir, existiam! O problema era como filtrar a corrente contínua pulsante, uma vez que os capacitores disponíveis eram de apenas 2 a 4 microfarads, obrigando o emprego de reatores volumosos.
A única solução disponível era mesmo os blocos de acumuladores do tipo chumbo–ácido ou de níquel–ferro, carregados através de um retificador ligado à rede de CA. Estes, em sua maioria, utilizavam retificadores de óxido de Cobre ou uma válvula a vapor de Mercúrio com elementos em Tungstênio e preenchida com Argônio, cujas silabas iniciais, Tungar, se tornaram bastante conhecidas nas décadas seguintes, passando a designar qualquer tipo de carregador externo de baterias.
Anúncio de carregador para baterias “Neva” – Antenna – Nº 2