Com uma área total de 300 metros quadrados, incluía o Salão Social, o Estúdio com 80 metros quadrados e uma Central Técnica. Os sinais eram levados até o transmissor da Praia Vermelha através de cabos telefônicos, prática utilizada por diversas estações até o final da década de 1960, quando foi substituída pelos “links” de FM.
Segundo depoimento de Elba Dias, “Possantes alto–falantes, os maiores produzidos pela International Western Electric, collocados em suas janellas, reproduzem para as immediações, compreendendo o Largo da Carioca, as Ruas 13 de Maio e Bithencourt da Silva (Ponto Chic) e Galeria Cruzeiro, todos os seus programmas, ao mesmo tempo em que offerece ao publico a opportunidade de controlar as suas transmissões”.
Felizmente, pouco tempo depois o prefeito Alfredo Agache proibiu tal prática.
Foto 2
Vista parcial dos estúdios do Rádio Clube – Ao piano o Maestro Affonso Hungerer
Uma das dependências do prédio, frequentemente visitada pelos associados, era a Sala de Leitura, onde se reuniam os entusiastas da Radiodifusão, não só para discutirem assuntos ligados ao rádio, mas principalmente para folhear as revistas (em sua maioria, estrangeiras) ligadas à construção e à manutenção de aparelhos rádio receptores.
