ANTENNA – Uma História – Capítulo III

À noite o assombro foi maior, ocasião em que foi transmitida a ópera “O Guarani”. Bem, assombroso em termos… O som era falho e rouco, como se um coro de sapos tivesse entrado pelos alto-falantes e coaxasse em uníssono, fazendo-se passar por Epitácio Pessoa ou por Peri e Ceci.


Era preciso apurar bem os ouvidos para se entender alguma coisa.


Talvez na ânsia de compensar o ruído do ambiente, os operadores do sistema tenham ultrapassado a potência máxima permitida por tais alto–falantes, trazendo como consequência os sons distorcidos.

Apesar de tudo o Rádio estava surgindo no Brasil e em breve mudaria todo o conceito de sistema de comunicações…

Outra perspectiva do Pavilhão das Festas, com os alto-falantes empregados na sonorização do evento, circulados em vermelho.

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