Análise do Quásar QA 6600

Esse amplificador já passou por alguma manutenção. Os diodos da malha negativa da fonte foram trocados, e o “técnico”, aparentemente, ficou com preguiça de levantar a placa impressa para substituí-los; Simplesmente cortou seus terminais e soldou os substitutos.

Funcionar, funciona, mas a probabilidade de não ficar bom é grande.

Tratei, então de substituí-los por unidades modernas, corretamente soldadas na placa, e os diodos da malha positiva eram originais e aparentavam estar bons; os mantive.

Começamos os testes preliminares, com lâmpada-série. Tudo OK. Retirada a lâmpada, o amplificador foi ligado diretamente na rede, para pré-aquecimento. A Quásar informa uma potência máxima contínua de 70W em 8Ω, por canal. E iniciamos testando esse valor, no limite do ceifamento. Estranhamente, o amplificador não conseguiu fornecer mais que 50W, ceifando os dois canais em seu semiciclo positivo.

Medições na fonte de alimentação mostraram que, nessa condição, a malha positiva da fonte fornecia uma tensão inferior à da malha negativa em torno de uns 5V. O transformador estava trabalhando corretamente, logo, a suspeita recaiu sobre a fonte.

Um dos diodos da malha positiva esquentava bem mais que o outro e isso mostrou que a solda do catodo do que que estava frio estava ruim, não havendo contato elétrico com a trilha de cobre. Muito provavelmente, ao cortar os terminais e soldar os outros diodos, o estresse mecânico soltou o terminal do diodo. Acabamos por trocar os outros dois, também. Com tudo remontado e o amplificador funcionando normalmente, passamos aos testes de laboratório.

A Quásar especifica para este amplificador o seguinte (http://quasar.scienceontheweb.net/acervo/fi_2g_qa6600.pdf):

Potência de saída por canal de 70W contínuos em 8Ω (161W IHF em 4Ω)

Resposta em frequência de 12Hz a 25kHz a ±0,8dB

Fator de amortecimento de 65

Distorção harmônica total de 0,05%

Relação sinal-ruído de 78dB na entrada de linha

Filtro subsônico de -4dB em 10Hz

Consumo sem sinal de 17W e de 160W com sinal máximo.

Faltam muitos dados, mas poderemos fazer as medições adequadas.

Deixe um comentário