Quando fiz a análise original, faz algum tempo, medi a potência de saída a 220VCA de tensão de rede. Observei, mais tarde, que isso leva a discrepâncias em relação a equipamentos antigos, pois as medidas a 120VCA equivalem, na maior parte dos casos, às feitas em 240VCA.
Com isso, os valores, que eram de 67W em 8 ohms e 113W em 4 ohms, subiram e chegaram mais próximos aos especificados. Em cidades com redes elétricas mais modernas, em 220VCA, a potência real será um pouco menor.
Os valores medidos são bons para a época. DHT e DHT+ruído estão com valores adequados e bastante baixos; a diafonia tem um bom valor, que poderia ser melhor para um equipamento com fontes independentes; fator de amortecimento excelente e “slew rate”, apesar de muito inferior ao especificado, adequado. A DI é que destoa dos demais parâmetros, em altas potências. A resposta em frequência é bem plana e satisfatória.
A temperatura dos dissipadores, frontais e, portanto, alcançáveis facilmente pelas mãos de qualquer um, chegou facilmente a 65 graus Celsius no teste de potência. Em níveis normais, ou mesmo altos, de audição residencial, tudo bem, mas esse amplificador não se presta a serviço contínuo em alta potência, sem ventilação forçada.
Podemos concluir que o WB505 apresenta características técnicas adequadas e um projeto ousado em design, mas peca na sua construção, que poderia ser melhor. Aliás, na análise do misturador WB404 em Antenna, esses pecados de qualidade construtiva já haviam sido observados.
Um abraço e até a próxima!
obrigado por analisar o WB 505, tenho um com o led de pico e seu famoso erro de inglês (DUAL SUPLY) o correto seria SUPPLY, mas infelizmente está todo torrado por dentro estou só aguardando aparecer um para poder fazer engenharia reversa