Os componentes estão bem identificados e sua distribuição na montagem é racional e limpa. São de boa qualidade e por isso vemos também que a empresa se preocupava com seu processo produtivo. Os transistores de saída, normalmente submetidos aos seus limites nos projetos da época, devido ao seu custo, são os robustos MJ15003/15004 da RCA, mais do que adequados para um amplificador desta faixa de potência, disponíveis no mercado nacional, e sua utilização com certeza aumenta a confiabilidade e durabilidade do produto.
Internamente ele estava muito bem, então apenas trocamos todos os eletrolíticos, por praxe mesmo, e nos permitimos uma pequena alteração, além de ajustar a corrente de repouso para seu valor ótimo, que foi a colocação de um dissipador nos transistores da fonte estabilizada do circuito, pois, conforme relato do Sérgio Gallo, ao fazer manutenção em um outro equipamento, eles esquentam bastante. Funciona sem problemas sem ele, mas o dissipador ajuda a aumentar a vida útil desses componentes.
Boa surpresa foi constatar resultados melhores do que os do fabricante. Será que os novos capacitores na fonte e demais estágios seriam os responsáveis pela melhora? Para os padrões nacionais da época esse amplificador tem um layout de montagem dos melhores!
Na análise do Model 246, cito o ajuste da corrente de repouso de acordo com o Critério de Oliver. Esse valor é, em tese, o que oferece a menor distorção de transição para um amplificador em classe B como esse Tarkus e demais amplificadores do tipo. isso, juntamente com um bom projeto técnico, leiaute adequado e bons componentes leva a bons valores de distorção, relação sinal ruído etc. Abraço,
olá o tarkus é um bom aparelho gostaria do esquema deste . tc 2150…
ja procurei também e acho que só na oorta da esperança