Internamente, temos uma montagem simples e bem organizada, com bons componentes. Percebe-se claramente a necessidade de aproveitamento do chassis padrão da empresa, e, desta forma, a distribuição dos circuitos e a solução térmica ficam um pouco prejudicadas. Particularmente o canal esquerdo dispõe de menos área próxima aos transistores de potência do que o canal direito, o que pode ocasionar diferenças de desempenho entre os canais, além de influenciar em sua vida útil.
O circuito eletrônico do amplificador é simples, mas não convencional, com três transistores à saída, sendo os dois primeiros em configuração CFP e o par de potência (os bons e velhos 2N3055) configurados em simetria quase complementar. As placas, como nos outros amplificadores da linha, utilizam conectores para os sinais de baixo nível. O circuito tem proteção eletrônica contra sobrecarga e fusíveis à saída.
A fonte de alimentação é robusta e o transformador de força, de bom tamanho. Os capacitores ainda eram os originais, ou seja, todos têm, no mínimo, 40 anos de fabricados. Providenciamos sua troca por unidades modernas, para 105ºC de temperatura, pois, da mesma forma que nos SQA, o gabinete não tem furos de ventilação.