A configuração de saída citada não garante balanceamento e simetria totais no ceifamento por conta de ser quase-complementar. Creio que houve uma confusão aí, pois qualquer configuração de saída pode funcionar com ou sem capacitores de acoplamento.
O que se tentou dizer, me parece, foi que o estágio de saída trabalha sem o uso de capacitores de acoplamento (OCL), aí sim, com vários benefícios.
Nenhum dos dois amplificadores tinha fonte de alimentação separada por canal. Aliás, no painel do aparelho consta que a fonte apresenta um rise time de 1,4 microssegundo (grafado incorretamente como microsiemens), o que me parece desnecessário citar. Particularmente, a fonte utilizada é bastante comum e tradicional. Não medi essa característica.
O circuito de amplificação original (APSQ) apresenta controle de corrente quiescente com um trimpot de ajuste, que é o que determina o nível de transição nos semiciclos no estágio de saída, mas o circuito utilizado (OPA3307) não tem tal possibilidade, ficando o ajuste da corrente de repouso a cargo de um resistor (R710) que nos módulos que recebi, originais, foi substituído por um jumper, ou seja, o estágio estava trabalhando com baixa corrente de repouso, resultando, como vemos abaixo, em distorção de transição (crossover) visível a 10kHz no osciloscópio. Um canal já estava em fase de ajuste e o outro não. Observem, abaixo, a visível deformação na senoide do canal amarelo, quando da transição. O canal verde é o que já estava ajustado.
Parabéns, Yared, excelente review técnico. Só achei falta da medição do slew rate.
Tive alguns quasar, são aparelhos bons, honestos e confiáveis, apesar de eu achar que eles poderiam ter melhorado a seção de pré amplificador.
Fiquei curioso do porque há tanta diferença entre canais na medição da DI SMPTE. Poderia informar pq houve tal diferença?
Muito obrigado por vc nos brindar com a matéria, e ao Alfredão, por toda a dedicação em nos trazer esta revista de qualidade.
Abraços.
Obrigado, Régis,
O “slew rate” não foi medido porque não havia com o que compará-lo. A Quasar não o informou, pelo menos na literatura que tive acesso. Quanto à diferença entre canais da DI SMPTE, podem ser vários fatores, desde algum problema naquele canal quanto, por exemplo, já que uma das componentes do sinal de teste tem frequência de 60Hz, interferência da CA que corre dentro do aparelho, pois algumas vezes a fiação do primário corre mais próxima de um canal que do outro, bem como, neste caso, o transformador de força fica mais pórximo de um deles. Nas próximas análises verei se vale a pena mudar a componente de baixa frequência par algo que não seja múltiplo de 60Hz, por exemplo, para verificar se há mudança. Abraço,
Você considerou a potencia como Boa. Diga- me como você propõe uma fonte mais potente? Tenho um QUASAR 4400. Trafo c/ maior amperagem?
Prezado Augusto, para um amplificador com dois pares de 3055 na saída, a potência máxima, com um canal em carga, no QA4400, chegou a 86W por par, em 4 ohms. É um bom resultado para essa família de transistores. Alcançar isso com os dois canais em carga implicaria um transformador com maior capacidade de corrente, como você sugeriu. A diferença de potência com carga de um para dois canais excitados ficou em aproximadamente 1dB, o que já seria perceptível. Para este caso, o que deveria ser feito é verificar-se a queda de tensão com os dois canais carregados e com um canal carregado, em relação à tensão sem carga, no secundário do transformador, e aumentar sua capacidade de corrente proporcionalmente. No chute, eu diria que, dos 430VA de consumo estimados, com o aumento de potência medida no artigo, uma unidade de 550Va a 600VA, de boa qualidade, com algum aumento da capacitância de filtro principal, digamos em uns 50%, seria suficiente. Abraço,
Perfeita a sua exposição sugestão. Tenho pessoa de confiança p/ fazer o trafo com o VA de 600
Vocês teriam como me enviar o esquema original da fonte do QA 4 400 ?
olá boa noite, você tem o esquema do quasar QA4400
Não temos. Tente em quasar.eng.br