De fato, é bastante interessante termos observado um comportamento bastante próximo do esperado em um equipamento novo, após quase quarenta anos de produzido.
Inclusive, todas as demais características apontadas no folheto, tais como atuação dos controles de tonalidade filtros etc, se mostraram compatíveis com as anunciadas. A Quasar tinha realmente muito cuidado com isso.
Entretanto, isso não significa que alguma revisão e troca de componentes que se desgastam não sejam necessárias em equipamentos antigos, como este. Particularmente os capacitores eletrolíticos fabricados aqui no Brasil pela Siemens, e que a maior parte dos equipamentos nacionais da época utilizava, como a Quasar, com o uso constante, tendiam a vazar o seu eletrólito com o tempo, o que podia danificar as placas e componentes próximos.
Esta análise mostra que os equipamentos da Quasar mereciam a fama de robustez e de qualidade construtiva, bem como evidencia que um produto de boa qualidade podia, muito bem, com pequenas evoluções técnicas, perdurar no mercado, naquela época.
A longevidade dessa linha, com quase 20 anos de boas vendas, é uma prova disso.
Até a próxima análise!