Análise do Amplificador Marantz Model 510

O grande transformador de força está devidamente blindado em uma bonita caixa. O dissipador dos transistores de saída é feito na forma de túnel, com o grande “cooler” retirando a ar quente para a parte traseira do gabinete. O ar frio entra pela tampa superior, que é toda perfurada.

Esta unidade já passou por manutenção, e eu diria que isso ocorreu há bastante tempo. Alguns capacitores das placas de amplificação foram substituídos por componentes da antiga Siemens brasileira, em sua tradicional cor laranja. Também os capacitores principais de filtro foram trocados, e o reparador teve o trabalho de cortar as canecas originais e colocar os novos dentro delas, mantendo a estética e a construção bem parecidas com as originais.

Como já citado, trata-se de uma unidade para uso profissional, segundo a Marantz, assim, devemos levar em consideração certas característica técnicas desse segmento. Por exemplo, a ventoinha é bem ruidosa, particularmente na velocidade mais alta (ela tem duas velocidades), o que não costuma ser problema em PA ou dentro de um rack, mas pode ser bem inconveniente em uso residencial.

Entretanto, as especificações técnicas do equipamento são muito boas, e compatíveis com os demais componentes “Hi-Fi” de sua linha, conforme vemos abaixo.

ESPECIFICAÇÕES (120VAC/60Hz)

Potência mínima contínua por canal, ambos em carga: 350W/4Ω – 256W/8Ω – 140W/16Ω

Faixa de potência: 20Hz a 20kHz

Distorção harmônica total, à potência especificada: 0,1% – 4Ω, 0,05% – 8Ω e 0,05% – 16Ω

Distorção por Intermodulação (SMPTE): menor que 0,1%

Resposta em frequência: +0dB, -3dB de 2hz a 120kHz a 1W

Sensibilidade de entrada: 2,26Vrms a 25kΩ de impedância.

Fator de amortecimento: maior que 100 a 1kHz/8Ω

Ruído e zumbido: -110dB à potência máxima

Slew-rate: maior que 15V/µs

Consumo máximo: 1240W em 8Ω e 1716W em 4Ω

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