Análise do amplificador Marantz Model 1150D

Marcelo Yared *

Em edição passada, analisamos um ampliceptor da Marantz e contamos um pouco da história da companhia (https://revistaantenna.com.br/o-ampliceptor-marantz-model-2325/ ).

Descrevemos um equipamento de alta qualidade, potente e repleto de recursos. Nosso confrade Monteiro cedeu o Model 2325 para análise. Fã da marca, o confrade tem também outros equipamentos e disponibilizou outro para nossa avaliação, também muito desejado por colecionadores, o amplificador integrado Model 1150D.

Como os demais amplificadores da marca, é bonito e cheio de recursos, além de muito robusto… e pesado.

O Model 1150 tem duas versões e a que se denomina 1150D tem, embutido, um sistema Dolby B de redução de ruídos completo, o que agregava, na época, muito valor ao equipamento; é esta versão que analisaremos, apesar de o Dolby B não ser mais fornecido nos equipamentos modernos.

O Model 1150D é um amplificador de potência média e de construção complexa, seu painel dianteiro, sóbrio e com os comandos bem distribuídos, é uma festa para quem gosta de explorar os variados recursos de que dispõe.

Difícil haver concorrente, na época, mais completo: controles de graves, médios e agudos separados por canal, com possibilidade de desabilitá-los e de seleção de turnover, VU-meter, sistema Dolby B para reprodução e para gravação,  monitoração e gravação independentes para dois tape-decks, três filtros, duas entradas para fonocaptor, sendo que uma pode ser utilizada para microfones estéreo, loudness e seletor de modo de reprodução, além de duas saídas comutadas para sistemas de alto-falantes.

Um equipamento completo, com controles suaves e de boa qualidade, knobs metálicos muito bem construídos e serigrafia à prova de bárbaros.

*Engenheiro eletricista

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