Em relação a esse processo, procuramos manter as características originais do aparelho, seguindo seu diagrama esquemático. Somente aumentamos a capacitância das fontes e colocamos pontes retificadoras de maior capacidade. O aumento da capacitância estava previsto no projeto, pois a Gradiente colocou um conector para adição de bancos de capacitores externos. Nunca vi tais bancos e me parece que a empresa não os disponibilizou ao mercado.
O resultado final, após os ajustes de corrente de repouso e verificações de praxe, pode ser visto abaixo.
ANÁLISE NA BANCADA
O equipamento foi pré-condicionado a ⅓ de sua potência máxima nominal em 8 ohms, a 1kHz, antes de efetuadas as medições, durante 2 horas. Essa é uma condição bastante severa de aquecimento dos transistores de saída em estágios em classe B, e o teste serviu para estressar a montagem como um todo, pois o amplificador foi remontado praticamente do zero. Os dissipadores se aqueceram e alcançaram 65 graus em regime permanente. É uma temperatura alta, mas dentro do que se esperava e essa condição dificilmente se repetirá na vida real do equipamento. Tudo correu bem e o comportamento foi normal. Foram os seguintes os resultados, a 1kHz, com ambos os canais em carga:
Caramba !! Foi em 2011 !!!,
Caro amigo, vc reconstruiu ( e muito bem reconstruído) e eu estou ‘contruindo’ o A1 a partir dos esquemas que se vendiam na época, e buscando informações onde possa encontrá-las.
Claro que substituindo alguns componentes, como os transistores de excitação e de saída, pois já não se fabricam mais. Não disponho de equipamentos para realização de testes, porém tenho uns trecos pendurados dos dois lados de minha cabeça, por onde entram o som maravilhoso deste amplificador e que me habilitam a dizer que sua qualidade sonora ultrapassa grande parte dos que existiam na época e continua a ultrapassar a infinidade de canquilharias classe D á venda nos dias de hoje.
Parabéns pelo seu trabalho. Logo que o meu estiver plenamente concluído (já está montado e funcionando porém sem o acabamento) tentarei mostrá-lo aqui.
Grato – Luciano- Brusque – SC
Obrigado Luciano, e desejamos sucesso na sua jornada. Abraço,
parabens pela matéria…
Parabéns pela iniciativa, muito relevante, gostei muito e servirá como base para mim.
Mais uma vez o parabenizo pelo excelente artigo.
Gostaria de tirar uma dúvida, o estágio de construção do A1 é classe B? Sempre achei que fosse AB.
Prezado Genivaldo, trata-se apenas de uma definição. Estágios em classe B ideais têm uma transição perfeita, entre os transistores de saída, na senoide, entre seus semiciclos positivos e negativos. Em circuitos reais isso não ocorre, e é adicionada uma corrente de repouso que melhora essa situação, para que a transição seja próxima da ideal. Alguns chamam de classe AB, outros chamam de classe B com polarização ótima. Eu prefiro a segunda.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa
Ipressionante o seu trabalho!!! Parabéns!!!Só quem ouviu música num monstro destes sabe o que é um amplificador de verdade.
Obrigado, Paulinho!
Olá Marcelo Yared !! Belo trabalho nesse amplificador!! Eu estou numa empreitada bem parecida com a sua e precisando fazer uma placa nova de saída, cheguei a fazer o desenho das placas da fonte e de proteção mas acabei comprando as placas prontas do José Carlos, como não achei a placa de saída eu comecei a desenhar a minha usando o programa Diptrace até que vi nessa sua matéria a foto do layout dela. Você tem o layout dela em gerber ? Você me venderia ? Obrigado !!
Hoje é 13 de abril de 2023 e acabei de comprar um aparelho A1 pelo valor de R$ 3’000,00 .
acredito que fiz uma ótima compra.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa . eu TMB restaurei um A1 pra do zero , ele estava totalmente 100% detonado , e deixei 1000% novo