A etapa mais complexa do projeto foi a de recuperação das placas impressas. Todas as que restavam estavam com algum problema e o amplificador, muito castigado e maltratado durante anos, não tinha mais a do circuito de proteção contra sobrecarga e de temporização dos falantes.
Como eu iria refazer as placas das fontes, resolvi refazer também as dos módulos de potência e comprei uma montada pronta, no Mercado Livre, para o circuito de proteção. Boa qualidade e confeccionada em fibra de vidro, material que utilizei nas demais placas do aparelho, aliás.
Particularmente quanto às dos módulos de potência, digitalizei as originais e, utilizando um software gráfico, fiz uma arte final das duas faces trabalhando pixel a pixel a imagem.
Foi um trabalho de muita paciência, mas que me permitiu reproduzir fielmente as suas dimensões e o posicionamento dos componentes. No caso dos transistores de potência, a disposição física tem que ser respeitada, para seu correto encaixe no dissipador de calor.
Após a geração do desenho, ele foi exportado para um software de CAD para a geração dos arquivos gerber e de furação.
Essas placas foram confeccionadas em empresa especializada, com excelente resultado final.
Caramba !! Foi em 2011 !!!,
Caro amigo, vc reconstruiu ( e muito bem reconstruído) e eu estou ‘contruindo’ o A1 a partir dos esquemas que se vendiam na época, e buscando informações onde possa encontrá-las.
Claro que substituindo alguns componentes, como os transistores de excitação e de saída, pois já não se fabricam mais. Não disponho de equipamentos para realização de testes, porém tenho uns trecos pendurados dos dois lados de minha cabeça, por onde entram o som maravilhoso deste amplificador e que me habilitam a dizer que sua qualidade sonora ultrapassa grande parte dos que existiam na época e continua a ultrapassar a infinidade de canquilharias classe D á venda nos dias de hoje.
Parabéns pelo seu trabalho. Logo que o meu estiver plenamente concluído (já está montado e funcionando porém sem o acabamento) tentarei mostrá-lo aqui.
Grato – Luciano- Brusque – SC
Obrigado Luciano, e desejamos sucesso na sua jornada. Abraço,
parabens pela matéria…
Parabéns pela iniciativa, muito relevante, gostei muito e servirá como base para mim.
Mais uma vez o parabenizo pelo excelente artigo.
Gostaria de tirar uma dúvida, o estágio de construção do A1 é classe B? Sempre achei que fosse AB.
Prezado Genivaldo, trata-se apenas de uma definição. Estágios em classe B ideais têm uma transição perfeita, entre os transistores de saída, na senoide, entre seus semiciclos positivos e negativos. Em circuitos reais isso não ocorre, e é adicionada uma corrente de repouso que melhora essa situação, para que a transição seja próxima da ideal. Alguns chamam de classe AB, outros chamam de classe B com polarização ótima. Eu prefiro a segunda.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa
Ipressionante o seu trabalho!!! Parabéns!!!Só quem ouviu música num monstro destes sabe o que é um amplificador de verdade.
Obrigado, Paulinho!
Olá Marcelo Yared !! Belo trabalho nesse amplificador!! Eu estou numa empreitada bem parecida com a sua e precisando fazer uma placa nova de saída, cheguei a fazer o desenho das placas da fonte e de proteção mas acabei comprando as placas prontas do José Carlos, como não achei a placa de saída eu comecei a desenhar a minha usando o programa Diptrace até que vi nessa sua matéria a foto do layout dela. Você tem o layout dela em gerber ? Você me venderia ? Obrigado !!
Hoje é 13 de abril de 2023 e acabei de comprar um aparelho A1 pelo valor de R$ 3’000,00 .
acredito que fiz uma ótima compra.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa . eu TMB restaurei um A1 pra do zero , ele estava totalmente 100% detonado , e deixei 1000% novo