Faltavam placas e chaves e sequer me atrevi a ligá-lo. O que fiz inicialmente foi providenciar uma completa desmontagem de todas as suas partes.
Por incrível que pareça, as placas dos estágios de potência estavam inteiras e os transistores de potência existentes foram substituídos por unidades de boa qualidade e, dos 16 que lá estavam, apenas dois eram falsos.
Como esses transistores não são os mais adequados para o A1, os substituí por unidades com especificações técnicas bem mais próximas das originais. Tais transistores foram descontinuidados pela Toshiba faz muito tempo e o que existe no mercado, desde há muito, é, com certeza, falso.
Inicialmente o chassis do aparelho foi lixado e pintado e seus painéis frontal e traseiro foram mandados para refazimento por um especialista.
Quanto a isso, aparentemente houve problema na tinta que foi usada em algumas unidades da linha One da Gradiente, que, com o tempo, perdeu pigmentação, dando aos painéis dos equipamentos um aspecto meio esverdeado. Muitos acham que foi uma série com pintura verde, mas não foi o caso.
Os painéis internos também foram lixados e pintados. A montagem do aparelho é bem interessante e facilitou sua recuperação por partes, por ser modularizada.
Isso foi importante porque o equipamento, quando montado, pesa quase 30kg! É um monstrinho de aço, de ferro e de alumínio.
Caramba !! Foi em 2011 !!!,
Caro amigo, vc reconstruiu ( e muito bem reconstruído) e eu estou ‘contruindo’ o A1 a partir dos esquemas que se vendiam na época, e buscando informações onde possa encontrá-las.
Claro que substituindo alguns componentes, como os transistores de excitação e de saída, pois já não se fabricam mais. Não disponho de equipamentos para realização de testes, porém tenho uns trecos pendurados dos dois lados de minha cabeça, por onde entram o som maravilhoso deste amplificador e que me habilitam a dizer que sua qualidade sonora ultrapassa grande parte dos que existiam na época e continua a ultrapassar a infinidade de canquilharias classe D á venda nos dias de hoje.
Parabéns pelo seu trabalho. Logo que o meu estiver plenamente concluído (já está montado e funcionando porém sem o acabamento) tentarei mostrá-lo aqui.
Grato – Luciano- Brusque – SC
Obrigado Luciano, e desejamos sucesso na sua jornada. Abraço,
parabens pela matéria…
Parabéns pela iniciativa, muito relevante, gostei muito e servirá como base para mim.
Mais uma vez o parabenizo pelo excelente artigo.
Gostaria de tirar uma dúvida, o estágio de construção do A1 é classe B? Sempre achei que fosse AB.
Prezado Genivaldo, trata-se apenas de uma definição. Estágios em classe B ideais têm uma transição perfeita, entre os transistores de saída, na senoide, entre seus semiciclos positivos e negativos. Em circuitos reais isso não ocorre, e é adicionada uma corrente de repouso que melhora essa situação, para que a transição seja próxima da ideal. Alguns chamam de classe AB, outros chamam de classe B com polarização ótima. Eu prefiro a segunda.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa
Ipressionante o seu trabalho!!! Parabéns!!!Só quem ouviu música num monstro destes sabe o que é um amplificador de verdade.
Obrigado, Paulinho!
Olá Marcelo Yared !! Belo trabalho nesse amplificador!! Eu estou numa empreitada bem parecida com a sua e precisando fazer uma placa nova de saída, cheguei a fazer o desenho das placas da fonte e de proteção mas acabei comprando as placas prontas do José Carlos, como não achei a placa de saída eu comecei a desenhar a minha usando o programa Diptrace até que vi nessa sua matéria a foto do layout dela. Você tem o layout dela em gerber ? Você me venderia ? Obrigado !!
Hoje é 13 de abril de 2023 e acabei de comprar um aparelho A1 pelo valor de R$ 3’000,00 .
acredito que fiz uma ótima compra.
parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa . eu TMB restaurei um A1 pra do zero , ele estava totalmente 100% detonado , e deixei 1000% novo