Análise do Amplificador Gradiente A1

A separação entre canais alcançou o valor (bom) de 68dB a 10W/8Ω/1kHz. Pelo manual 90dB sem especificações adicionais.

Medimos também o “slew-rate” à máxima tensão de saída e encontramos o valor de aproximadamente 50V/μS, menor que o especificado (80V/μs), mas ainda assim muito bom.

CONCLUSÕES

Para finalizar, podemos dizer que este amplificador, quando lançado, foi um marco importante para a indústria nacional. Em relação aos demais modelos industrializados no Brasil, em série, não havia o que comparar em relação à potencia disponível e seus recursos. Entre os quais, podemos citar a comutação indepentente para quatro caixas acústicas e o comutador de nível de acionamento da proteção para os sistemas de falantes, a ⅓ da potência nominal ou a 100%, além, é claro, da elevada potência disponível para cargas de 4Ω.

Após plenamente recuperado, o exemplar analisado encontra-se em funcionamento e reproduz com fidelidade as diversas fontes de sinal oferecidas pelo System One. Não faz feio em relação a muitos importados da época.

Aliás, apesar de muito caro, o System One foi muito procurado em seu lançamento e havia reclamações sobre sua disponibilidade em algumas praças. Vejam esta nota na coluna Som, de junho de 1979, em Antenna, onde o articulista reclama da falta dos equipamentos no Rio de Janeiro.

Infelizmente, à época, o Eng. Raguenet e o GAPJr não puderam testar esses equipamentos.

Nós o faremos agora.

Abraço a todos e até a próxima análise.

13 comentários sobre “Análise do Amplificador Gradiente A1”

  1. Albano12 de setembro de 2020 às 11:03 PMResponder

    Caramba !! Foi em 2011 !!!,

  2. Luciano José Bastiani7 de abril de 2021 às 10:16 PMResponder

    Caro amigo, vc reconstruiu ( e muito bem reconstruído) e eu estou ‘contruindo’ o A1 a partir dos esquemas que se vendiam na época, e buscando informações onde possa encontrá-las.
    Claro que substituindo alguns componentes, como os transistores de excitação e de saída, pois já não se fabricam mais. Não disponho de equipamentos para realização de testes, porém tenho uns trecos pendurados dos dois lados de minha cabeça, por onde entram o som maravilhoso deste amplificador e que me habilitam a dizer que sua qualidade sonora ultrapassa grande parte dos que existiam na época e continua a ultrapassar a infinidade de canquilharias classe D á venda nos dias de hoje.
    Parabéns pelo seu trabalho. Logo que o meu estiver plenamente concluído (já está montado e funcionando porém sem o acabamento) tentarei mostrá-lo aqui.
    Grato – Luciano- Brusque – SC

    1. Antenna7 de abril de 2021 às 10:55 PMResponder

      Obrigado Luciano, e desejamos sucesso na sua jornada. Abraço,

  3. vilmar de jesus novakoski15 de setembro de 2021 às 11:44 PMResponder

    parabens pela matéria…

  4. Genivaldo A. Matos21 de setembro de 2021 às 7:44 PMResponder

    Parabéns pela iniciativa, muito relevante, gostei muito e servirá como base para mim.

  5. Genivaldo A. Matos21 de setembro de 2021 às 7:52 PMResponder

    Mais uma vez o parabenizo pelo excelente artigo.
    Gostaria de tirar uma dúvida, o estágio de construção do A1 é classe B? Sempre achei que fosse AB.

    1. Antenna1 de outubro de 2021 às 10:07 PMResponder

      Prezado Genivaldo, trata-se apenas de uma definição. Estágios em classe B ideais têm uma transição perfeita, entre os transistores de saída, na senoide, entre seus semiciclos positivos e negativos. Em circuitos reais isso não ocorre, e é adicionada uma corrente de repouso que melhora essa situação, para que a transição seja próxima da ideal. Alguns chamam de classe AB, outros chamam de classe B com polarização ótima. Eu prefiro a segunda.

      1. Wander Pacheco18 de janeiro de 2024 às 12:45 PMResponder

        parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa

  6. Paulinho9 de junho de 2022 às 7:44 PMResponder

    Ipressionante o seu trabalho!!! Parabéns!!!Só quem ouviu música num monstro destes sabe o que é um amplificador de verdade.

  7. Marcello Cruz Morett12 de outubro de 2022 às 8:10 PMResponder

    Olá Marcelo Yared !! Belo trabalho nesse amplificador!! Eu estou numa empreitada bem parecida com a sua e precisando fazer uma placa nova de saída, cheguei a fazer o desenho das placas da fonte e de proteção mas acabei comprando as placas prontas do José Carlos, como não achei a placa de saída eu comecei a desenhar a minha usando o programa Diptrace até que vi nessa sua matéria a foto do layout dela. Você tem o layout dela em gerber ? Você me venderia ? Obrigado !!

  8. Carlos Antônio.13 de abril de 2023 às 11:21 AMResponder

    Hoje é 13 de abril de 2023 e acabei de comprar um aparelho A1 pelo valor de R$ 3’000,00 .
    acredito que fiz uma ótima compra.

  9. Wander Pacheco18 de janeiro de 2024 às 12:51 PMResponder

    parabéns , esse Amplificador merece respeito e cuidados parabéns pela iniciativa . eu TMB restaurei um A1 pra do zero , ele estava totalmente 100% detonado , e deixei 1000% novo

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