Para este circuito creio que uma fonte chaveada estabilizada, de baixo custo seria interessante. Existem modelos bem pequenos no mercado e, com dois módulos desse tipo ter-se-ia, num chassis diminuto, um amplificador bem razoável de 100W contínuos. Outra opção, para 8Ω de carga, seria uma fonte linear com um LM317 por canal.
Cuidados devem ser observados quanto à tensão máxima de trabalho do amplificador e, também, que o terminal negativo da saída de alto-falantes não pode ser aterrado.
Também, a utilização de um pequeno ventilador pode ajudar na dissipação do calor. Apesar de medirmos uma eficiência aproximada de 94% no circuito em plena carga, isso representa uns 6 watts de dissipação de calor para os dois canais, o que já justificaria, a bem da vida útil dos componentes, a sua utilização.
Desconfio que montagens não miniaturizadas, com indutores de bom tamanho e boa linearidade, além de um cuidadoso trabalho nas trilhas de aterramento, podem fazer o TPA3118 render bem mais, alcançando os bons valores do datasheet, conforme a sugestão abaixo, do próprio, para a versão estereofônica.
De qualquer forma, é impressionante a evolução tecnológica alcançada pelos circuitos em classe D, atualmente. A primeira versão constante do datasheet é de 2012. Obter-se esse nível de potência e linearidade em um integrado SMD desse tamanho mostra a qualidade da engenharia da Texas e que há muito espaço para melhorias nessa classe de amplificação.