Análise de Um “Booster” Automotivo

A área menor do autotransformador, que era a viável para os aparelhos automotivos, fará com que a resposta em baixas frequências (graves) seja deficiente e bastante não-linear (com muita distorção).

Este é só um dos problemas. Podemos ver também que o circuito básico não tem nenhuma forma de realimentação aplicada, assim, devemos esperar também distorção significativa em altas frequências.

Por fim, temos as não-linearidades do transformador de entrada e também a (não baixa) distorção da fonte de sinal, no caso, o rádio, que se somam à própria distorção do reforçador. Vamos quantificá-la, agora, após uma breve descrição do “booster” SB220.

A Infinity começou a fabricar reforçadores na década de 1970. O primeiro relato de suas atividades na área encontramos em Antenna de junho de 1976, com um equipamento chamado de Energizer.

A foto é de um anúncio de um Energizer à venda no Mercado Livre, que agreguei à nota da Revista do Som de 1976.

A Infinity fabricava, inicialmente, reforçadores com uma pequena console central e os canais em caixas metálicas separadas.

Os primeiros modelos eram bem parecidos com este na imagem abaixo, o MKII, à exceção de que os módulos eram encapsulados em massa epóxi, dentro de uma caixa plástica de cor alaranjada, com a base formada por uma chapa de alumínio reta, de uns 3mm de espessura. Internamente, um par de transistores PNP de Germânio (2SB337), era responsável pela amplificação.

2 comentários sobre “Análise de Um “Booster” Automotivo”

  1. Fernando Kosin25 de dezembro de 2021 às 3:40 AMResponder

    Grande Marcelo!!!
    Tive um MK-II em 1985 quando tinha 20 anos, um Maverick 302V8 nas mãos de e bem pouco juízo na cabeça. Estar vivo após um V8 aos 20 anos na década de 80 é um milagre!
    Mas vou te dizer: tocava MUITO! E era o que havia de melhor na época. Ver a foto dele me trouxe a memória instantânea da instalação do som no Maverick!
    Obrigado por mais este artigo delicioso….e Feliz Natal
    Fernando Kosin

    1. Antenna25 de dezembro de 2021 às 10:02 AMResponder

      Obrigado, Fernando. Os Infinity eram objeto de desejo da galera, isso é verdade. Forte abraço e Feliz Natal!

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