Mas a coisa era complicada então, e a indústria brasileira tinha as soluções tecnológicas citadas acima, para aumentar a potência do som disponível.
Neste artigo, trataremos da primeira opção, os “boosters”, e não apenas por saudosismo, como vocês verão adiante.
Hoje, com a evolução tecnológica, eles têm procura bem mais restrita. Dos tradicionais fabricantes que pesquisei, eles constam nas listas dos descontinuados. Nem sei se ainda são vendidos. Creio que as próximas linhas mostrarão o porquê, quando comparados aos modernos amplificadores e rádios automotivos.
Dois dos mais conhecidos fabricantes de “boosters”, ou reforçadores, como passaremos a chamá-los, naquele tempo, eram a Infinity (que não tem nada a ver com sua homônima americana) e a Cash Box.
A Infinity, da qual vamos mostrar um reforçador, era marca da empresa carioca VGA, ou General Acoustics, sediada em Irajá.
A Cash Box era um empresa paulistana, e um exemplar de seus produtos pode ser visto neste interessante blog sobre som automotivo “vintage”: https://manesom.blogspot.com/2017/11/amplificador-automotivo-anos-70-cash.html.
Na época era “maneiro” ter-se um toca fitas, muitas vezes “importado” do Paraguai, ou mesmo um equipamento nacional fabricado pela Bosch, Motorádio, CCE ou Philips, acoplado a esses reforçadores.
Antes de começar a destrinchar o equipamento, vamos falar um pouco sobre eles e sobre como amplificam o som da saída do rádio/toca-fitas.
Este é o esquema genérico de um reforçador do tipo:
Grande Marcelo!!!
Tive um MK-II em 1985 quando tinha 20 anos, um Maverick 302V8 nas mãos de e bem pouco juízo na cabeça. Estar vivo após um V8 aos 20 anos na década de 80 é um milagre!
Mas vou te dizer: tocava MUITO! E era o que havia de melhor na época. Ver a foto dele me trouxe a memória instantânea da instalação do som no Maverick!
Obrigado por mais este artigo delicioso….e Feliz Natal
Fernando Kosin
Obrigado, Fernando. Os Infinity eram objeto de desejo da galera, isso é verdade. Forte abraço e Feliz Natal!